quinta-feira, junho 29, 2006
Conquilhas à Algarvia:
Lavam-se as conquilhas e põem-se de molho em água com sal durante 12 horas (2 marés).
Cortam-se os alhos em rodelas e alouram-se no azeite. Juntam-se as conquilhas e deixam-se abrir sobre lume brando mexendo de vez em quando.
Retiram-se imediatamente do lume (para não secarem) e polvilham-se com coentros picados e pimenta e regam-se com sumo de limão.
Servem-se com gomos de limão.
portugal^2006
Lavam-se as conquilhas e põem-se de molho em água com sal durante 12 horas (2 marés).
Cortam-se os alhos em rodelas e alouram-se no azeite. Juntam-se as conquilhas e deixam-se abrir sobre lume brando mexendo de vez em quando.
Retiram-se imediatamente do lume (para não secarem) e polvilham-se com coentros picados e pimenta e regam-se com sumo de limão.
Servem-se com gomos de limão.
portugal^2006
domingo, junho 25, 2006
sexta-feira, junho 23, 2006
*abertura oficial da época balnear*
Abertura oficial da época caravanista :)
Utilizando o Google Earth para procurar sítios novos, e, aqui, para recordar sítios visitados:
portugal^2006 (por: google earth)
portugal^2005
portugal^2005
Abertura oficial da época caravanista :)
Utilizando o Google Earth para procurar sítios novos, e, aqui, para recordar sítios visitados:
portugal^2006 (por: google earth)
portugal^2005
portugal^2005
terça-feira, junho 20, 2006
quarta-feira, junho 14, 2006
Neste preciso momento, aqui, no finzinho de Portugal, cai-nos em cima um lamentável cataclismo, para quem está mais ou menos de férias, e em Junho!; chove a cantaros por todos os lados e troveja tanto que a sala ilumina-se toda.
Obriga-me a enrolar-me, feito mariquinhas e rezando a santa Bárbara, no canto do sofá, tentando buscar um pouco de conforto na leitura de um livro, enquanto o Amore - sempre destemido - fuma um cigarro e bebe um café, lá fora, debaixo do alpendre, molhando os dedos dos pés e admirando o espetáculo da narureza.
E reza assim o romance, tremendamente apropriado; no tom, na descrição, nas minhas memórias e no desejo por um ambiente mais quentinho:
Quando chegamos a Benares, um rapaz da minha idade veio ao encontro do meu companheiro e este pediu-lhe que me arranjasse um quarto. Chamava-se Mahendra e era e era professor da Universidade. Homem afável, bom, inteligente; pareceu simpatizar comigo tanto como eu com ele. Levou-me naquela noite a passear de barco no Ganges. Que comoção! Muito bonita, a cidade amontoada até quase à margem do rio; bonito e impressionante. Mas na manhã seguinte, tinha coisa melhor para me mostrar. Veio buscar-me ao hotel e levou-me de novo para o rio. Vi um homem alto e emaciado, com uma massa de cabelos emaranhados e barda desalinhada, tendo apenas uma tanga a cobrir-lhe a nudez, permanecer de pé com os longos braços entendidos de cabeça erguida, e em voz alta orar ao Sol nascente. Não lhe sei dizer que impressão isto me causou, Passei seis meses em Benares e voltei inúmeras vezes ao Ganges, de madrugada, para apreciar o estranho espetáculo. Nunca me cansei de o admirar. Aquela gente não acreditava tibiamente, com restrições ou dúvida inquietante, mas com todas as fibras do seu ser.
W. Somerset Maugham - O Fio da Navalha^1944
Obriga-me a enrolar-me, feito mariquinhas e rezando a santa Bárbara, no canto do sofá, tentando buscar um pouco de conforto na leitura de um livro, enquanto o Amore - sempre destemido - fuma um cigarro e bebe um café, lá fora, debaixo do alpendre, molhando os dedos dos pés e admirando o espetáculo da narureza.
E reza assim o romance, tremendamente apropriado; no tom, na descrição, nas minhas memórias e no desejo por um ambiente mais quentinho:
Quando chegamos a Benares, um rapaz da minha idade veio ao encontro do meu companheiro e este pediu-lhe que me arranjasse um quarto. Chamava-se Mahendra e era e era professor da Universidade. Homem afável, bom, inteligente; pareceu simpatizar comigo tanto como eu com ele. Levou-me naquela noite a passear de barco no Ganges. Que comoção! Muito bonita, a cidade amontoada até quase à margem do rio; bonito e impressionante. Mas na manhã seguinte, tinha coisa melhor para me mostrar. Veio buscar-me ao hotel e levou-me de novo para o rio. Vi um homem alto e emaciado, com uma massa de cabelos emaranhados e barda desalinhada, tendo apenas uma tanga a cobrir-lhe a nudez, permanecer de pé com os longos braços entendidos de cabeça erguida, e em voz alta orar ao Sol nascente. Não lhe sei dizer que impressão isto me causou, Passei seis meses em Benares e voltei inúmeras vezes ao Ganges, de madrugada, para apreciar o estranho espetáculo. Nunca me cansei de o admirar. Aquela gente não acreditava tibiamente, com restrições ou dúvida inquietante, mas com todas as fibras do seu ser.
W. Somerset Maugham - O Fio da Navalha^1944